Tudo começou por uma bobagem, por assim dizer. Um palavrão que nem era um, nada de ofensivo, mas o suficiente para o Máiquel propôr um duelo. O Suel morto, Máiquel não foge, não sabe o que fazer. Depois, a gente do bairro dá-lhe presentes, agradecem-lhe, até os policiais, converte-se num herói. E daqui pouco, têm vinganças para satisfazer, malucos dos quais querem se ver livres.
E o Máiquel que queria só encontrar um trabalho, amar uma mulher, ter uns sapatos bonitos, vai descobrir o seu papel na sociedade, o do Matador.
Às vezes fazemos a escolha, às vezes a escolha fá-nos.